4 Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) 2013 - Resíduos Sólidos.
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Agência da ONU sugere dieta a base de insetos contra fome no mundo.

A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês), lançou em Roma nesta segunda-feira (13) um programa que incentiva a criação em larga escala de insetos para reforçar a segurança alimentar. Segundo o órgão, insetos são alimentos ricos em nutrientes, de baixo custo, ecológico e "delicioso".

Dois bilhões de pessoas em culturas tradicionais já comem insetos, mas o potencial de consumo é muito maior, considera a agência. "Nossa mensagem é: comer insetos, que são abundantes, uma rica fonte de proteínas e minerais", declarou Eva Ursula Müller, diretora do Departamento de Política Econômica Florestal. Os trilhões de insetos, que se reproduzem sem parar na terra, no ar e na água, "apresentam maiores taxas de crescimento e conversão alimentar alta e um baixo impacto sobre o meio ambiente durante todo o seu ciclo de vida", defendem os especialistas. De acordo com seus cálculos, cerca de 900 espécies de insetos são comestíveis.

A FAO enumera os benefícios da produção de insetos em larga escala: são necessários 2 kg de ração para produzir 1 kg de insetos, enquanto o gado requer 8 kg de alimento para produzir 1 kg de carne. Além disso, os insetos "são nutritivos, com um elevado teor de proteínas, gorduras e minerais" e "podem ser consumidos inteiros ou em pó e incorporados noutros alimentos".

Chinesa come espetinho de escorpião em rua de Pequim, 
na China, em julho de 2008 (Foto: Mark Ralston/AFP)

Produção em massa

A criação de insetos é simples, pois pode ser feita a partir de resíduos orgânicos, tais como restos de alimentos, e também a partir de compostos e estrume. Os insetos são extremamente ecológicos: usam muito menos água e produzem menos gases do efeito estufa do que o gado. Seu consumo, chamado de entomofagia, já é difundido e praticado há muito tempo entre culturas tradicionais em regiões da África, Ásia e América Latina. "Um terço da população mundial come insetos, e isso é porque eles são deliciosos e nutritivos", ressalta Eva Ursula Müller.

"Insetos são vendidos nos mercados de Kinshasa, nos da Tailândia ou em Chiapas, no México, e eles começam a aparecer nos menus de restaurantes na Europa", argumentou.

Alguns criadores de vários continentes entenderam as vantagens e começam a tirar proveito: eles começaram a usar os insetos como ingredientes alimentares, incluindo na aquicultura e na criação de aves.
De acordo com Müller, os insetos oferecem muito mais do que apenas nutrição. Eles também são usados para dar cor e formam uma das bases da medicina tradicional em muitos países. Para garantir a nutrição dos animais, os insetos são suscetíveis de proporcionar um complemento a outros recursos utilizados como soja e farinha de peixe.

Cupins grelhados

Gabril Tchango, ministro das Florestas do Gabão, elogiou o consumo de insetos que "faz parte da vida cotidiana". Os "cupins grelhados são considerados uma iguaria em nossas florestas", declarou, considerando que os insetos, em todas as categorias, contribuem com cerca de 10% da proteína animal consumida no Gabão. De acordo com a FAO, "até 2030, mais de 9 bilhões de pessoas vão precisar ser alimentadas, assim como os bilhões de animais criados a cada ano" para atender diversas necessidades, num momento em que "a poluição do solo e da água devido a produção intensiva de animais de pastoreio levam a degradação das florestas".

Outro argumento a favor da criação de insetos é que eles "podem ser colhidos em seu estado natural, cultivados, processados e vendidos pelos mais pobres da sociedade, como as mulheres e agricultores sem-terra. Os insetos podem ser coletados diretamente e facilmente em seu estado natural. Os gastos ou investimentos necessários para a colheita são mínimos".

Degustação de larvas fritas na França.
 (Foto: Denis Bringard/Biosphoto/AFP)

Fonte: G1 Natureza

Agência da ONU sobre desenvolvimento industrial convida profissionais para cadastro para futuras contratações.

A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (ONUDI), agência da ONU especializada em desenvolvimento industrial, está criando uma lista de profissionais relacionados ao seu mandato – redução da pobreza por meio de atividades produtivas, construção de capacidades, energia e meio ambiente.

A proposta é manter uma quadro reserva para participar de futuras contratações para integrar quadros técnicos para seu escritório no Brasil ou na sua sede, em Viena (Áustria). Os interessados devem preencher o Personal History Form (PHF) – clique aqui para baixar, com especial atenção à formação nas áreas de atuação da ONUDI e conhecimento linguístico.

Este quadro reserva não significa compromisso laboral.
Os PHFs devem ser enviados ao e-mail: office.brazil@unido.org

Migrações ambientais, o novo desafio internacional.


Lampedusa (Itália) – Um barco repleto de imigrantes chega à ilha de Lampedusa (Itália). Os fluxos migratórios de diferentes países subsaarianos se dirigem rumo ao sul, ou para o norte, ou seja, os países do sul do Mediterrâneo.

O relator especial das Nações Unidas para o direito à alimentação, Olivier De Schutter, em seu relatório do ano 2011, advertiu que, daqui até o ano 2050, poderia haver cerca de 600 milhões de pessoas afetadas pela fome devido à mudança climática na agricultura.

Segundo as Nações Unidas, em 2050 teremos cerca de 200 milhões de refugiados climáticos embora Tom Kucharz, porta-voz da organização Ecologistas em Ação, ressalte que "o nível de população afetada seja muito maior. Um dos processos mais graves é o da desertificação".

Para o porta-voz desta ONG, "a construção de represas causa um dos mais amplos grupos de deslocamentos ambientais. É o caso do Brasil e Índia, como também outros muitos países africanos, onde há dezenas de milhares de deslocados de comunidades camponesas indígenas que têm que deixar suas terras porque estão sendo inundadas".

Segundo as Nações Unidas, atualmente existem mais de 25 milhões de refugiados ambientais, a maioria deles vinculados a diferentes consequências de mudança climática como secas, inundações ou problemas meteorológicos, que também incluem outros impactos menos visíveis como o aumento de doenças tropicais e a perda de biodiversidade.

O relator especial das Nações Unidas para o direito à alimentação, Olivier De Schutter, em seu relatório do ano 2011, advertiu que, daqui até o ano 2050, poderia haver cerca de 600 milhões de pessoas afetadas pela fome devido à mudança climática na agricultura. A isto é preciso somar o um bilhão que já sofre diferentes situações de desnutrição ou falta de alimentação no mundo.

Fonte: Verde MSN.
Sou Ecológico - Muito Mais Eco
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