Lampedusa (Itália) – Um barco repleto de imigrantes chega à ilha de Lampedusa (Itália). Os fluxos migratórios de diferentes países subsaarianos se dirigem rumo ao sul, ou para o norte, ou seja, os países do sul do Mediterrâneo.
O relator especial das Nações Unidas para o direito à alimentação, Olivier De Schutter, em seu relatório do ano 2011, advertiu que, daqui até o ano 2050, poderia haver cerca de 600 milhões de pessoas afetadas pela fome devido à mudança climática na agricultura.
Segundo as Nações Unidas, em 2050 teremos cerca de 200 milhões de refugiados climáticos embora Tom Kucharz, porta-voz da organização Ecologistas em Ação, ressalte que "o nível de população afetada seja muito maior. Um dos processos mais graves é o da desertificação".
Para o porta-voz desta ONG, "a construção de represas causa um dos mais amplos grupos de deslocamentos ambientais. É o caso do Brasil e Índia, como também outros muitos países africanos, onde há dezenas de milhares de deslocados de comunidades camponesas indígenas que têm que deixar suas terras porque estão sendo inundadas".
Segundo as Nações Unidas, atualmente existem mais de 25 milhões de refugiados ambientais, a maioria deles vinculados a diferentes consequências de mudança climática como secas, inundações ou problemas meteorológicos, que também incluem outros impactos menos visíveis como o aumento de doenças tropicais e a perda de biodiversidade.
O relator especial das Nações Unidas para o direito à alimentação, Olivier De Schutter, em seu relatório do ano 2011, advertiu que, daqui até o ano 2050, poderia haver cerca de 600 milhões de pessoas afetadas pela fome devido à mudança climática na agricultura. A isto é preciso somar o um bilhão que já sofre diferentes situações de desnutrição ou falta de alimentação no mundo.
Fonte: Verde MSN.