Financiamentos para tratar dos resíduos
O Plano Nacional de Resíduos Sólidos prevê a criação de uma série de linhas de financiamento para a eliminação de todos os lixões e aterros controlados no país até 2014, e para o desenvolvimento dos setores de reciclagem, biodigestão (produção de biogás) e educação ambiental, entre outros. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já mantém linha de crédito para o apoio a investimentos para tratamento de efluentes e resíduos industriais e resíduos sólidos. 19Nesta modalidade, são inclusos projetos de coleta, tratamento e disposição final de resíduos sólidos industriais, comerciais, domiciliares e hospitalares. Os projetos devem envolver investimentos relacionados ao encerramento de “lixões” existentes na região. Podem pleitear esse financiamento, sociedades com sede e administração no país, de controle nacional ou estrangeiro, empresários individuais e associações e fundações.
Investimentos no setor
O Ministério do Meio Ambiente deve investir R$ 1,5 bilhão em projetos de tratamento de resíduos sólidos, na substituição de lixões e implantação de coleta seletiva e no financiamento das cooperativas de catadores, no contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos.
A inovação no setor de resíduos sólidos se ampliou rapidamente nos últimos anos, em função dos avanços tecnológicos. Ao mesmo tempo, soluções simples também apontam para a importância da criatividade no reaproveitamento dos materiais. O poder público, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), poderá instituir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, as iniciativas de desenvolvimento de pesquisas voltadas para tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos. Entre as inúmeras iniciativas já em andamento no Brasil, estão a produção de sacolas plásticas biodegradáveis, a substituição das antigas nos estabelecimentos comerciais, por outras opções, como caixas e sacolas retornáveis. Pneus inservíveis e entulhos da construção vêm sendo utilizados, em alguns municípios, como matéria-prima para asfalto. De uma maneira geral, as medidas incentivam a política do não desperdício e ao mesmo tempo estão associadas a outras, como o combate às emissões de gases de efeito estufa.
Na cidade de Borás, na Suécia, a maior parte dos resíduos sólidos gerados pela população de 64 mil habitantes é reciclada, tratada biologicamente ou transformada em energia (biogás), que abastece a maioria das casas, estabelecimentos comerciais e a frota de 59 ônibus do sistema de transporte público da cidade. Como resultado, o descarte de lixo é quase nulo, e seu sistema de produção de biogás se tornou um dos mais avançados da Europa.
É preciso pensar novo
A inovação no setor de resíduos sólidos se ampliou rapidamente nos últimos anos, em função dos avanços tecnológicos. Ao mesmo tempo, soluções simples também apontam para a importância da criatividade no reaproveitamento dos materiais. O poder público, de acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), poderá instituir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, as iniciativas de desenvolvimento de pesquisas voltadas para tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos. Entre as inúmeras iniciativas já em andamento no Brasil, estão a produção de sacolas plásticas biodegradáveis, a substituição das antigas nos estabelecimentos comerciais, por outras opções, como caixas e sacolas retornáveis. Pneus inservíveis e entulhos da construção vêm sendo utilizados, em alguns municípios, como matéria-prima para asfalto. De uma maneira geral, as medidas incentivam a política do não desperdício e ao mesmo tempo estão associadas a outras, como o combate às emissões de gases de efeito estufa.
Uma cidade sem lixo
Fonte: Cartilha Sebrae Gestão de Resíduos Sólidos.