4 Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) 2013 - Resíduos Sólidos.

Semana sobre Sustentabilidade e Resíduos Sólidos - O que são resíduos sólidos.

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22 julho 2012

O QUE SÃO RESÍDUOS SÓLIDOS?


Há alguns anos nossa sociedade descobriu que o lixo não é exatamente algo que se possa descartar em qualquer local, sem as devidas precauções. Os chamados “lixões”, que ainda persistem em diversas cidades brasileiras, são na verdade uma ameaça à saúde pública. Eles são fonte de poluição de diversos tipos. Podem contaminar não só o solo, mas também a água subterrânea, os córregos e rios, e o próprio ar, pela produção de gases prejudiciais ao homem e ao meio ambiente.


Além disso, a própria palavra lixo não serve mais para definir o material descartado diariamente pelas residências, empresas e órgãos públicos. Tudo o que no passado aprendemos a chamar de lixo deve ser chamado atualmente de “resíduo sólido”. Hoje, os especialistas asseguram que qualquer que seja o resíduo sempre haverá uma destinação mais adequada para ele do que simplesmente descartar. Da reutilização à geração de energia, tudo tem valor e pode inclusive tornar-se fonte de renda.


Desperdício que gera problemas.
Os especialistas asseguram que “lixo não existe, mas sim matéria prima não aproveitada”


QUE TIPOS DE RESÍDUOS GERAMOS?

Existem diversos tipos e classificações para os resíduos sólidos, de acordo com a sua origem, natureza ou periculosidade.

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS (RSU)

São originários de estabelecimentos comerciais, domicílios e da limpeza urbana (varrição de logradouros e vias públicas e outros serviços públicos de limpeza) e podem ser divididos pela composição química em:

* Orgânicos

Compostos por alimentos e outros materiais que se decompõem na natureza, tais como cascas e bagaços de frutas, verduras, material de podas de jardins, entre outros;

Inorgânicos

Compostos por produtos manufaturados, tais como cortiças, espumas, metais e tecidos;

Resíduos Sólidos Industriais

Resultantes dessa atividade, podem estar em estado sólido ou semissólido, e incluem lodos e alguns líquidos contaminantes, que não podem ser lançados na rede pública de esgotos ou corpos d’água.

RESÍDUOS ESPECIAIS

Os resíduos são classificados também pelos riscos que representam para o meio ambiente e a saúde pública. Eles podem ser provenientes de atividades industriais, hospitalares, agrícolas, entre outras, e exigem cuidados especiais no seu acondicionamento, transporte, tratamento e destino final. A Norma NBR-10 004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), classifica esses resíduos conforme descrição a seguir.



Classe I

Perigosos: apresentam riscos de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, entre outras características. Devem ser destinados a aterros especiais ou queimados em incineradores específicos para esse fim.

Classe II

Não inertes: materiais ferrosos e não ferrosos com características do resíduo doméstico.

Classe II B

Inertes: não se decompõem ao serem dispostos no solo, como os da construção civil.

Rejeitos

São resíduos que não podem ser reaproveitados ou reciclados, devido à falta de tecnologia ou viabilidade econômica para esse fim, como absorventes femininos, fraldas descartáveis e papéis higiênicos usados.

Fonte: Cartilha Sebrae Gestão de Resíduos Sólidos
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Franklin Oliveira

Técnico em Meio Ambiente, Gestor Ambiental, Consultor Ambiental Autônomo, Auditor Interno de Sistema de Gestão Integrado nas normas ISO 9001:2008, ISO 14001:2004 e OHSAS 18001:2007, atua na elaboração, implementação e acompanhamento de projetos e programas ambientais voltados à sustentabilidade, educação ambiental, impactos ambientais, gestão de riscos ambientais e gerenciamento de resíduos sólidos.

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