4 Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) 2013 - Resíduos Sólidos.
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Kodjo Afate Gnikou usou computadores, impressoras e scanners encontrados num lixão (e mais US$100) para fazer sua impressora 3D.

O dinheiro para a realização do projeto foi conseguido com uma campanha de 
crowdfunding na plataforma Ulule.

Na cidade de Lomé, capital do país africano Togo, funciona um maker space - uma oficina de inovação e produção em que inventores e projetistas se reúnem para tornar reais as idéias que lhes vêm à cabeça. O produto mais recente do local, criado por Kodjo Afate Gnikou é uma impressora 3D feita com lixo eletrônico barato.

O protótipo foi construído com US$100. Ele se chama W.Afate e é uma réplica caseira da Prusal Mendel, uma impressora popular nos Estados Unidos e na Europa. Para fazê-la, Afate teve que comprar algumas peças novas, mas a maioria dos componentes vieram de computadores, impressoras e scanners encontrados nos lixões da cidade.

A África tem um enorme problema de lixo eletrônico. A cada mês, centenas de toneladas de computadores e equipamentos industriais descartados acabam nos lixões e peças boas que poderiam ser reaproveitadas se misturam com componentes e materiais tóxicos. A intenção de Afate é chamar a atenção para a produção exagerada e o mau reaproveitamento desses resíduos.

O vídeo abaixo, em inglês, conta um pouco mais sobre o invento.


Fonte: Catraca Livre

Edital para logística reversa de medicamentos deve sair até julho.


O governo federal deve publicar o edital para a implantação da logística reversa de medicamentos até julho. O texto foi concluído na semana passada pelo grupo responsável por esse sistema. A logística reversa é o processo de devolução e de tratamento ambientalmente adequado para os resíduos de alguns setores produtivos, como o de embalagens de agrotóxicos, pilhas, baterias, pneus e óleos lubrificantes. A medida foi incluída na Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), criada quase oito anos depois do sistema para balizar medidas de consumo sustentável, redução dos impactos ambientais e geração de emprego e renda.

Apenas dois setores avançaram mais significativamente. O sistema envolvendo embalagens de agrotóxicos, um dos primeiros a aderir à logística reversa, já coleciona resultados como o recolhimento e o tratamento de 250 mil toneladas de embalagens. O setor de embalagens plásticas de óleos lubrificantes fechou o acordo em dezembro do ano passado, mas a indústria, o comércio e os consumidores ainda não têm resultados consolidados. Os representantes do Comitê Orientador para Implementação da Logística Reversa e da consultoria jurídica do Ministério do Meio Ambiente (MMA) agora trabalham na expectativa de consolidar, nas próximas semanas, o acordo da gestão pós-consumo dos setores de lâmpadas e de embalagens em geral, que inclui bens de consumo como embalagens de comidas e bebidas.

“Recebemos três ou quatro propostas e vamos negociar com todos (associações representativas de cada setor que apresentaram as propostas). Quando tivermos o texto consolidado, colocamos em consulta pública para que qualquer pessoa possa dar sugestões”, explicou a arquiteta Zilda Veloso, diretora de Ambiente Urbano do MMA. Zilda Veloso lembrou ainda que o edital para a indústria de eletroeletrônicos está em consulta pública desde o último dia 13 de fevereiro. Segundo ela, até o dia 22 de junho qualquer brasileiro pode contribuir com a proposta no site www.sinir.gov.br.

A elaboração desses textos acaba se baseando em experiências positivas, como a do setor de agrotóxicos. Mensalmente o sistema Campo Limpo, formado por fabricantes de agrotóxicos, por representantes do comércio e agricultores, vem batendo recordes de recolhimento de embalagens no campo. Zilda Velos destacou que, hoje, 90% do que é produzido em embalagens pela indústria é recolhido pelo sistema. Segundo o diretor-presidente do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), João Cesar Rando, o crescimento acompanha o mesmo ritmo da intensificação do uso de agrotóxicos em função do aumento da atividade agrícola em algumas regiões do país.

“Hoje esse sistema chegou à maturidade e temos nove recicladores distribuídos em alguns estados (Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Rio de Janeiro) para otimizar a logística e temos o sistema de recolhimento itinerante, que responde por 12% a 15% do total de embalagens recolhidas”, disse ele.

Rando explicou que os outros setores estão avançando, apesar de alguns fabricantes enfrentarem dificuldades para implantar o sistema, principalmente os que envolvem vários itens, como é o caso dos eletroeletrônicos. Ainda assim, o representante do instituto disse que a PNRS impulsionou a logística reversa no país que, até então, era regulada pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama).

Ainda existem pontos que precisam ser trabalhados. “O sistema depende do quanto os governos estão preparados para implantar, por exemplo, o sistema de coleta seletiva, um processo oneroso, que demanda recursos e planejamento. As pontas precisam se encontrar. É um desafio tirar isso tudo do meio ambiente e é um desafio igual encontrar formas sobre o que fazer com esse material”, disse ele, lembrando que cidades como São Paulo produzem mais de 10 mil toneladas de lixo diariamente.

Fonte: iBahia

SP lança manual para ajudar cidades na gestão do lixo.


O Brasil anda enfrentando dificuldades para cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), sancionada em 2010. Mais da metade dos municípios do país ainda possuem lixões que, segundo estabelece o plano, devem ser fechados até 2014 e substituídos por aterros sanitários. O cumprimento da exigência parece cada vez mais longe de ser alcançado e, possivelmente, terá o mesmo fim de outra imposição da Política: a apresentação de planos de gestão de resíduos sólidos. 

Segundo a PNRS, as prefeituras do Brasil deveriam apresentar até agosto de 2012 seus planos, no entanto, menos de cem municípios cumpriram a determinação. Como punição, as cidades perderam o direito de pleitear recursos federais para a implantação de seus respectivos planos de gestão de lixo, mas a questão precisa avançar. 

Afim de ajudar os governos municipais, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e a Associação Internacional de Resíduos Sólidos (Iswa) lançaram nesta sexta-feira (1) o Manual de Boas Práticas no Planejamento para a Gestão dos Resíduos Sólidos. 

"90% das falhas que acontecem nos planos de gestão de lixo acontecem por falta de planejamento, por isso resolvemos focar o Manual nesta questão. Planejar é fundamental em qualquer mudança significativa que fazemos - como um casamento ou a compra de um imóvel - e não é diferente com os resíduos sólidos. Se falharmos, em 2050 vamos produzir o triplo do lixo que temos hoje no mundo", disse Antonis Mavropoulos, diretor da Iswa. 

Ele ressaltou que o início de um bom planejamento é ter em mente que não existem receitas de bolo para a gestão de resíduos e que, portanto, cada município deve criar um plano único, baseado na sua realidade. "Imaginem que os agentes de uma cidade - isto é, governo, empresas, catadores, sociedade civil - sejam um software de computador e sua infraestrutura seja um hardware. Cada software funciona com um hardware específico. É simples assim", comparou Mavropoulos. 

O novo Manual apresenta aos munícipes, basicamente, cinco passos essenciais para o bom planejamento da gestão de lixo:

- identificar os stakeholders da questão e descobrir como cada um pode contribuir; 
- avaliar o "hardware" (ou infraestrutura) da cidade, para identificar pontos fracos e fortes, que podem ajudar na nova gestão; 
- criar modelos de fluxo que mensurem, por exemplo, quanto lixo será produzido em 20 anos e a quantidade de resíduos que serão reciclados, para ajudar a traçar modelos de gestão eficientes a curto e longo prazo; 
- estimar a viabilidade do plano para a sociedade, para ter certeza de que ela será capaz de cumprir suas exigências e 
- produzir indicadores de desempenho, para poder comparar a gestão de resíduos sólidos em diferentes momentos, o que facilita o aprimoramento do plano. 

"Também é importante destacar que o planejamento é, apenas, uma das fases de produção de um plano de gestão de lixo. Antes dele, é preciso passar pelas fases de mobilização e status, para reunir agentes e desenhar a situação que temos, em termos de resíduos sólidos", explicou Mavropoulos, que concluiu: "Depois do planejamento, vem as fases de implantação, monitoramento e feedback". 

O Manual de Boas Práticas no Planejamento para a Gestão dos Resíduos Sólidos já está disponível para download em inglês e português.

SENGE/BA: Seminário de Resíduos Sólidos: Reciclando Ideias - Salvador-BA.


O Senge BA, Ministério do Meio Ambiente e o IBAMA, com apoio do Ministério Público do Estado da Bahia, do CREA-BA e demais entidades da sociedade civil, realizam nos dias 21 e 22 de março de 2013, o Seminário de Resíduos Sólidos – Reciclando Idéias, na Escola Politécnica da UFBA.

"O debate é de grande importância, pois a Política Nacional de Resíduos Sólidos estabeleceu como um dos compromissos a erradicação dos lixões até o ano de 2014, além de outras metas que afetam diretamente a qualidade de vida nas cidades", diz Célio Costa Pinto, superintendente do IBAMA na Bahia.

"O tema será abordado na IV Conferência Nacional de Meio Ambiente, que será realizada em outubro deste ano, em Brasília-DF. Portanto, precisamos conhecer as novas ideias e propostas regionalmente, na Bahia", lembra o engº Ubiratan Félix, presidente do Senge BA.

As inscrições são gratuitas. Para efetivá-la, basta preencher a ficha, disponível AQUI, e enviá-la para apoioadm@sengeba.org.br, confirmando a presença no evento.

Será oferecido certificado. As vagas são limitadas.

Confira abaixo a programação:

Programação

 21/03/13 – 19 h - Abertura

  • Engenheiro Civil e Professor do IFBA Ubiratan Félix – Presidente do SENGE-BA
  • Geraldo Abreu – Representante do Ministério do Meio Ambiente
  • Engenheiro Civil  Célio Costa Pinto – Superintendente do IBAMA -BA
  • Eugenio Sprengler – Secretário Estadual do Meio Ambiente
  • Engenheiro Cícero Monteiro de Carvalho – Secretário de Desenvolvimento Urbano
  • Engenheiro Civil e Professor Luiz Edmundo P. Campos – Diretor da Escola Politécnica da UFBA  
  • Engenheiro  Marco Amigo – Presidente do CREA-BA
  • Dr.  Marcelo Guedes (Ministério Público do Estado da Bahia)
  • Dra. Maria Quitéria – Presidente da UPB
  • Engenheira Civil Maria Del Carmen – Deputada Estadual

22/03/2013 – 9 h - Mesa 01 – Panorama Legal da Gestão de Resíduos Sólidos

Coordenador – Engenheiro Civil Célio Costa Pinto – Superintendente do IBAMA

  • Dr. Ronaldo Hipólito – Ministério  do Meio Ambiente
  • Dra. Maria de  Fátima Torreão Espinheira - CONDER 
  • Engenheiro Civil Luis Roberto Moraes - Professor Doutor da Escola Politécnica da UFBA

22/03/2013 - 14 h ás 18 h - Mesa 02 – Realidade Atual da Gestão de Resíduos Sólidos no Estado da Bahia

Coordenador – Engenheiro Civil e Professor do IFBA Ubiratan Félix – Presidente do SENGE-BA

  • Drª Karinny Guedes  -  Ministério Público do Estado da Bahia
  • Dr. Eugenio Spengler – Secretario Estadual do Meio Ambiente
  • Engenheiro Cícero Monteiro de Carvalho – Secretario de Desenvolvimento Urbano
  • Dra. Maria Quitéria – Presidente da UPB
  • Sr. Joilson – Representante das Cooperativas de Catadores
  • ** 16h30 ás 17h – Coffe Break

Fonte: Senge BA
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