Continuação da Parte 1
Características do Solo
Cor
A
variação é muito grande nos tons de marrom, podendo chegar até preto, vermelho,
amarelo, acinzentado. Essa variação irá depender do material de origem como
também de sua posição na paisagem, conteúdo de matéria orgânica, e mineralogia,
dentre outros fatores.
Ex:
quanto maior a quantidade de matéria orgânica, mais escura é a cor do solo, o
que pode indicar fertilidade ou apenas condições desfavoráveis à decomposição
da mesma.
As
cores com tonalidades avermelhadas ou amareladas estão associadas aos
diferentes tipos de óxidos de ferro existentes no solo. Quando a quantidade
destes óxidos é grande, os solos apresentam-se vermelhos, como por exemplo, a
terra roxa. Já os solos com elevada quantidade de quartzo na fração mineral
apresentam coloração clara.
Em
solos com baixa capacidade de drenagem, isto é, com excesso de água, a cor é
acinzentada. Isto, porque os óxidos de ferro são lavados para o lençol
freático, o que torna o solo mais claro. A cor branca a acinzentada é
conseqüência da presença de minerais silicatados existentes na fração argila do
solo.
Textura
É
o tamanho relativo das diferentes partículas que compõem o solo, sendo que a
prática de sua quantificação é chamada granulometria. As partículas menores
que 2 mm de diâmetro (areia, silte e argila), são as de maior importância,
pois muitas das propriedades físicas e químicas da porção mineral do solo
dependem das mesmas. Assim, usualmente se consideram apenas as três frações menores
para caracterizar a textura.
Argila:
partícula com diâmetro inferior a 0,005 mm Silte: partícula com diâmetro
entre 0,005mm e 0,05mm;
Areia fina: partícula com diâmetro entre 0,05mm e 0,42mm ;
Areia média: partícula com diâmetro entre 0,42mm e 2,0mm ;
Areia grossa: partícula com diâmetro entre 2,0mm e 4,8mm ;
Pedregulho: partícula com diâmetro entre 4,8 e 76 mm.
Consistência
A
consistência está relacionada com a influência que as forças de coesão e
de adesão exercem sobre os constituintes do solo, de acordo com suas variáveis
estados de umidade. Assim, um solo pode ser muito duro quando está seco, e
pegajoso quando está molhado.
Porosidade
Refere-se
à porção de espaços ocupados pelos líquidos e gases em relação ao espaço
ocupado pela massa de solo (relação entre volume de vazios e volume total de
uma amostra de solo). Divide-se em micro e macro porosidade, sendo que esta
variação deve-se à forma e ao imbricamento dos grãos (como estes se encaixam).
A
porosidade está diretamente relacionada com a circulação de água no solo, isto
é, as redes de poros podem estar conectadas permitindo a circulação de água, ou
podem estar também isolados, o que permite que a água fique em seu interior,
mas não circule.
Permeabilidade
É
a maior ou menor facilidade com que a percolação da água ocorre através de um
solo. A permeabilidade é influenciada pelo tamanho e arranjo das partículas, e
pela sua porosidade. Ainda, deve-se ressaltar a importância da viscosidade e
temperatura da água.
Conclusão
Diante do exposto, é
possível considerar que o solo é um material poroso, composto pelas fases
sólida, líquida e gasosa, e que se origina pela intemperização física e química
das rochas situadas em determinado relevo e sujeitas à ação do clima e dos
organismos vivos.
Referências:
GEOMUNDO
– Solos. Disponível em: http://www.geomundo.com.br/meio-ambiente-40129.htm.
Acesso em: 06 dez. 2011.
PROGRAMA
EDUCAR – Formação dos Solos.
Disponível em: http://educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/solos.html. Acesso
em: 06 dez. 2011.
PROGRAMA
EDUCAR – Recursos Naturais.
Disponível em: http://educar.sc.usp.br/biologia/prociencias/solos.html. Acesso
em: 06 dez. 2011.