20/12/2011
18h20 - Atualizado em 20/12/2011 18h53
Enfermeira
que matou cachorro não terá registro cassado, diz Conselho.
Coren-GO alega que o
ato não foi cometido no exercício da profissão. Mulher aparece em vídeo
agredindo cachorro na cidade de Formosa (GO).
O Conselho Regional de Enfermagem de Goiás (Coren-GO)
lamentou a ação da enfermeira que aparece nas imagens divulgadas na internet
agredindo um cachorro da raça yorkshire em Formosa, cidade goiana no Entorno do
Distrito Federal. Em nota divulgada nesta terça-feira (20), o Coren informou
que não cassará o registro da mulher.
Agressão
Imagens divulgadas na internet na última semana mostram a
enfermeira de 22 anos agredindo um cachorro na frente da filha. As cenas
geraram revolta. A mulher foi ouvida nesta terça-feira (20) e afirmou à polícia
estar arrependida pelo que fez. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) aplicou multa de R$ 3 mil à enfermeira. A
Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) também investiga se a
criança que aparece no vídeo foi vítima de alguma agressão.
Veja
a íntegra da nota do Coren-GO
“O Coren Goiás lamenta a tamanha brutalidade praticada
contra animal recentemente veiculado pelos meios de comunicação e, assim como
todos, espera que o caso seja investigado pelo órgão competente e que se chegue
a verdade do fato. Independente de qual seja a profissão, acreditamos que os
atos de violência praticados por cidadãos comuns contra animais é degradante e
deve ser apurado e aplicado as penalidades cabíveis de acordo com a lei
própria. Entretanto, o campo de atuação de investigação e qualquer tipo de
punição por parte do Coren Goiás estão estritamente ligados a infração cometida
no exercício profissional.”
20/12/2011
19h22 - Atualizado em 20/12/2011 20h47
Enfermeira
que agrediu cão diz estar 'pronta' para o que 'juiz determinar'
Mulher afirmou que
errou ao agredir o animal e que está arrependida. 'Só tive noção depois que eu
tomei conhecimento do vídeo', disse ela.
A enfermeira filmada espancando uma cachorra da raça
Yorkshire em Formosa, cidade goiana no Entorno do Distrito Federal, disse nesta
terça-feira (20) estar “pronta para cumprir” o que “o juiz determinar”. Ela
afirmou, em entrevista à TV Bandeirantes após prestar depoimento à polícia, que
errou ao agredir o animal e que está arrependida.
A mulher também disse que sempre foi uma “pessoa normal”,
nunca teve depressão ou problema psiquiátrico. Segundo ela, o ato foi isolado e
aconteceu porque o animal havia bagunçado a casa.
“Eu não pensei na hora de fazer, eu não tive noção do que eu
estava fazendo.[...] Eu só tive noção depois que eu tomei conhecimento do
vídeo”. Imagens divulgadas na internet na semana passada mostram a enfermeira
de 22 anos agredindo um cachorro na frente da filha.
Redes
sociais
Ao DFTV, a enfermeira disse que ela e a família têm sido
ameaçadas constantemente por conta do episódio. Ela também negou que esteja
utilizando redes sociais para comentar o caso.
“Não sou eu que estou postando nada, não posto nada. Eu não
tenho contato pela internet, por telefone, com ninguém. [...] Nunca postei nada
na internet. Tudo meu foi cancelado. Já está nos autos”, afirmou.
Multa
O caso levou o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e
Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a anunciar nesta terça a aplicação de
multa de R$ 3 mil à enfermeira.
A punição é baseada no artigo 32 da Lei 9.605, de 1998, e no
artigo 29 do Decreto 6514 de 2008, que regulam crimes ambientais. Segundo o
órgão, a multa é administrativa e independe das investigações nas esferas civil
e criminal. A enfermeira tem 20 dias para apresentar defesa.
Também nesta terça, o Conselho Regional de Enfermagem de
Goiás (Coren-GO) lamentou a ação da enfermeira, mas informou que não cassará o
registro da mulher.
Continuem
lendo as reportagens abaixo
Leia
a reportagem: IBAMA de Brasília multa em R$ 3 mil mulher que agrediucachorro. (20/12/2011
15h35 - Atualizado em 20/12/2011 15h41)
Leia
o depoimento: Homem que filmou agressão a cachorro depõe em Mato Grosso. (19/12/2011
11h59 - Atualizado em 19/12/2011 19h09)
Fonte
das reportagens